terça-feira, 8 de abril de 2014

Conheça 20 animais que correm risco de extinção

O Tigre de Bengala é uma subespécie de tigre, nativa do sul da Ásia. Devido ao comércio de peles e a destruição do meio ambiente, existem apenas 2500 exemplares em todo o mundo.


A Zebra de Grévy é o maior equino do planeta. Atualmente, existem apenas 3 mil indivíduos em todo o mundo. A espécie foi caçada durante anos por comerciantes de peles.


A Tartaruga de Couro, também chamada de Tartaruga Gigante, está em extinção por causa da dificuldade de sobrevivência dos filhotes. Os ovos são frequentemente destruídos por mamíferos, aves e répteis. Além disso, quando as tartarugas nascem e encontram a água, podem ser devoradas por crustáceos, peixes e cefalópodes. De acordo com dados do governo americano, por ano, as fêmeas fazem cerca de 30 mil ninhos. Na década de 1980, havia mais de 100 mil ninhos.


Existem apenas sete indivíduos do Rinoceronte Branco do Norte em todo o mundo: uma na República Tcheca, quatro no Quênia (um deles está na foto) e dois nos Estados Unidos. O animal está à beira da extinção por causa da caça predatória e da destruição do meio ambiente. 


Até o início do século 20, o Pinguim Africano era facilmente encontrado nas praias do sudoeste da África. A espécie, que vive em bandos, é bastante resistente aos predadores naturais, mas acabou entrando para a lista de animais em extinção por causa dos frequentes derramamentos de óleo na costa africana. De acordo com informações da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), é provável que, atualmente, existam apenas 55 mil exemplares do pinguim.


Este é o Orangotango de Sumatra - um primata exclusivo da ilha indonésia. A espécie está em extinção por causa do desmatamento das florestas tropicais e também porque os filhotes são roubados das mães para serem vendidos como bichos de estimação. Atualmente existem apenas 7 mil indivíduos no planeta.


De acordo com as estimativas mais otimistas, restam cerca de 3 mil exemplares de Panda Gigante em todo o mundo. Destes, cerca de 200 vivem em cativeiros. A espécie está em extinção por causa da destruição de seu habitat natural: os bambuzais do centro-sul da China. Apesar de pertencerem à ordem dos carnívoros, os pandas são herbívoros e, praticamente, só se alimentam de bambu. O simpático casal da foto (Xingrong e Xingya) é um dos poucos casos de animais criados em cativeiro que conseguem se mudar para um ambiente selvagem. Eles foram soltos em uma reserva ambiental da China, após um processo de adaptação à natureza.



O Pato Mergulhão é um animal nativo do Brasil e corre sérios riscos de extinção. Existem apenas 250 indivíduos em todo o mundo. A espécie está desaparecendo por causa do desmatamento e do assoreamento dos rios.



Devido a políticas predatórias e à destruição do meio ambiente, o Lobo Vermelho, nativo do sudeste dos Estados Unidos, foi praticamente extinto na década de 1980. Atualmente, existem cerca de 200 indivíduos que vivem em cativeiros e outros 50 que foram reintroduzidos à natureza.



O Leopardo Persa é um dos animais com maior risco de extinção no mundo. A espécie, que era comumente encontrada no Oriente Médio (principalmente na Turquia e no Irã), foi dizimada por guerras, traficantes de peles, desmatamentos e atropelamentos. Atualmente, existem pouco mais de mil indivíduos adultos em todo o planeta. O filhote da foto nasceu em um cativeiro da Itália, em 2011.



O Leopardo das Neves também pode desaparecer em breve. Devido à caça, restam apenas 5 mil indivíduos em todo o mundo. A espécie, original da Ásia Central, é altamente requisitada por traficantes que atuam na indústria das peles. O leopardo da foto vive no Bronx Zoo, em Nova Iorque.



O Jacaré da China está em extinção porque o seu habitat natural (pântanos do sudeste da China) foi destruído para dar lugar a plantações de arroz. Estima-se que existam apenas 200 indivíduos na natureza e outros 10 mil criados em cativeiros.



O Kakapo é um papagaio noturno que habitava a Nova Zelândia. Hoje, existem cerca de 80 indivíduos em todo o planeta; todos criados em cativeiro. A espécie foi dizimada por humanos que caçavam o pássaro em busca de carne e penas (usadas para decoração).



O Leão Asiático é nativo de Gurajat, na Índia. Existem apenas 400 indivíduos em todo o mundo. A espécie está em extinção por causa da disputa de território com outros animais e com humanos. O habitat natural do leão, muitas vezes, é transformado em áreas de agricultura. Esta leoa está cuidando de seus filhotinhos em um zoológico indiano.



O Gorila das Montanhas também pode desaparecer nos próximos anos. Existem apenas 700 indivíduos na natureza. A espécie, comum da África Central, foi dizimada pela ação humana: guerras, doenças, desmatamento e caça.



A Foca Monge do Havaí também se encontra entre os animais com maior risco de extinção. A pequena população, estimada em mil indivíduos, é ameaçada por lixo marinho, caça predatória, comércio ilegal de peles e doenças. É bom lembrar que sua prima, Foca Monge do Caribe, foi extinta em na década de 1950.



O Elefante Asiático sofre grande risco de extinção. Desde o início do século 20, mais da metade dos indivíduos foi aniquilada pela ação humana. A espécie, que já perdeu grande parte de seu habitat natural, é caçada por comerciantes de marfim e domesticada para fins turísticos em vários países do sudoeste asiático, principalmente na Tailândia. Este elefante da foto nasceu em 2010, no Zoológico de Berlim.



O Asno Selvagem Africano é um equino nativo do norte e nordeste da África. A subespécie está em extinção por causa da domesticação e da destruição do meio ambiente. Existem pouco mais de 500 exemplares na natureza.



A Baleia Azul, o maior animal do mundo, pode desaparecer em breve. A espécie começou a ser dizimada ainda no século 19, quando pescadores desenvolveram equipamentos especializados para a caça de grandes baleias. Atualmente, existem cerca de 10 mil indivíduos em todo o mundo.



O Camelo Bactriano é um mamífero nativo do leste da África, que está quase extinto por causa da ação humana. O habitat natural animal, em sua maior parte, foi destruído por fazendeiros e mineradores. Atualmente, existem cerca de 700 indivíduos em todo o mundo.





Foto: Getty Images -super.abril.com.br

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